Esta é uma pergunta ou questionamento
que está se aflorando em todas as igrejas e comunidades ditas evangélicas ou
cristãs, como são os casos das tradicionais (Católica, Presbiteriana, Luterana,
Batista, Anglicana). Ainda bem que está havendo este despertar.
E vou direto ao assunto!
NÃO! NÃO! NÃO!
Para quem segue verdadeiramente (ou
fielmente) os Evangelhos da Boa Nova de Jesus (Novo Testamento) não deve jamais
estar embasado em preceitos judaicos e humanos, apenas nas vontades do Deus
Vivo, por meio de seu Filho Amado: Jesus Cristo.
Agora, os que seguem a Bíblia, conforme
as igrejas de pedras caiadas, obedecem religiosamente as vontades dos
líderes das instituições denominacionais. Contudo não estão vivendo nas
vontades do Deus Vivo.
Este câncer do dízimo, ao longo de dois
milênios, tem corroído a alma de, talvez, trilhões de pessoas neste longo
período.
Mesmo o movimento protestante, que os teólogos alegam ser o grande esteio da História na separação do catolicismo, persistiu
com a prática da submissão do dízimo aos fiéis.
Na verdade, o protestantismo, advindo de
Lutero e Calvino, não reformou nada, pois como se pode reformar algo que é da
vontade do Filho de Deus?
Homem nenhum tem o poder de alterar o que
Deus deixou como legado a toda humanidade até o retorno do seu Filho à Terra,
cujo momento está se avizinhando. Ainda Bem!
Portanto, em Jesus, a prática do dízimo,
assim como das ofertas, guarda do Sábado, das Leis de Moisés e todo o ritual
israelita (judaico) não fazem parte dos preceitos divinos para quem,
verdadeiramente, quer estar no Corpo de Cristo. Ou seja, na igreja de pedras
vivas do Deus Vivo.
Nem mesmo os cargos devocionais, como
pastor, apóstolo, padre, presbítero, bispo, não são funções de autoridade da
Palavra do Deus Vivo.
Em Jesus, todos os que fazem suas
vontades são considerados por Ele sacerdotes santos. Jesus é a única autoridade
na igreja de pedras vivas, pois a questão a ser tratada na sua invocação é a
espiritual: as riquezas do novo céu e da nova terra que serão dadas como
galardão a todos que viverem em plena comunhão de santidade cristã aqui na Terra, suportando a vida de perseguição demoníaca em torno das conquistas materiais:
dinheiro, fama, poder, ostentação.
De fato, Jesus já tinha profetizado que
Satanás, travestido de anjo de luz, enganará a todos com a sedução de vida
próspera imediata.
É o que as igrejas denominacionais tem feito desde
os primórdios do Cristianismo na história do homem. Fazem o papel que Satanás
fez com Jesus: oferecem todas as dádivas, manjares e poderes deste Mundo para
que os que crêem no Filho de Deus caiam nas suas armadilhas, propondo
crendices, idolatrias, dogmas e doutrinas que não são provenientes de Deus.
Mas Jesus resistiu a todas as
tentações e ainda foi morto na cruz por não aceitar as ofertas do maligno. É
isso que Jesus requer de todos aqueles que desejam segui-lo com fidelidade,
como deseja o Deus Pai.
Ao contrário do mundo judaico, cheio de
ritualidades, Jesus nos oferece segui-lo com liberdade, sem estar preso a
compromissos religiosos, dogmas, preceitos e templos (igrejas físicas atuais),
os quais não funcionaram com os judeus.
Por estas razões, Ele nos convida a sair do recinto sagrado (que neste caso
representa a igreja física da atualidade, a qual sufoca e escraviza o fiel com
todos os tipos de preceitos humanos, como o dízimo).
Esta determinação proposta por Jesus está escrita em Hebreus 3:8-15 que diz respeito ao que Ele requer de nós nos dias atuais,
desde sua ascensão ao céu. Leia o texto e reflita.
8Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje, e será sempre o mesmo.
9Não se deixem levar por nenhum tipo de
doutrinas estranhas.
O bom mesmo
é fortalecer o coração pela graça, e não com regras alimentares, que de nada
serviam para quem as observava.
10Nós temos um altar, do qual não têm direito de comer aqueles que ainda
servem na Tenda.
11De fato,
depois que o sumo sacerdote oferece o sangue no santuário pelos pecados do
povo, os corpos dos animais oferecidos
em sacrifício são queimados fora do recinto sagrado.
12Por esse
motivo, também Jesus sofreu sua paixão
fora de Jerusalém, quando purificou o povo com o seu próprio sangue.
13Portanto,
saiamos também do recinto sagrado para
ir ao encontro de Jesus, carregando
a humilhação dele.
14Pois nós não temos aqui a nossa pátria
definitiva, mas buscamos a pátria
futura.
15Portanto,
ofereçamos continuamente, por meio de Jesus, um sacrifício de louvor a Deus, isto é, o fruto de lábios que confessam o seu nome.
16Não se
esqueçam de ser generosos, e saibam repartir com os outros, porque tais são os sacrifícios que agradam a Deus.
Compreendeu? Não! Então, vamos lá!
No versículo oito, Hebreus apresenta Jesus definitivamente e
afirma que Este jamais mudará o que propõe e pede no versículo seguinte que o fiel não
siga doutrinas estranhas, as quais não partem Dele.
No dez, Jesus diz que não tem direito
de conviver com Deus, e com Ele próprio, pessoas que ainda seguem preceitos
judaicos e humanos.
Já no doze, enfatiza que Ele sofreu
humilhação e perseguição por contrariar os preceitos judaicos e as Leis de
Moisés. No treze, Ele convida para sairmos do recinto sagrado
que representava o Templo de Jerusalém e que hoje sinaliza em relação a
qualquer edifício de pedra: as igrejas denominacionais.
Prosseguindo, Hebreus ratifica a proposta de irmos
ao encontro de Jesus carregando toda humilhação que Ele próprio passou.
E o que significa esta humilhação? Simples: abandonar tudo o que é
da vontade humana, que nos leva a uma situação de deterioração espiritual, como
os preceitos inventados pelo homem, incluindo-se aí o dízimo.
No versículo 14, reafirma que quem crê em Jesus
não tem como pátria a Terra presente, mas a pátria do céu.
Para se almejar esta nova morada, o crente em
Jesus deve unicamente oferecer sacrifícios espirituais, por meio do Filho de
Deus, que agradam diretamente ao Deus Pai.
E para agradar a Deus é providencial se
unir espiritualmente ao Filho de Deus fazendo as vontades dos Evangelhos, os
quais os apóstolos nos legaram.
Por exemplo, onde diz no Novo Testamento a
necessidade de se praticar o dízimo em Jesus? Você não vai encontrar nada
disso.
Mas, nas Sagradas Escrituras (Antigo
Testamento), no livro de Malaquias encontrará, certamente.
As igrejas denominacionais se apegam neste
e em outros trechos bíblicos para afirmarem a obrigatoriedade do dízimo.
É correto o que está dito em Malaquias.
Mas era um preceito dado por Deus ao povo de Israel, somente às 12 Tribos de
Israel.
Como Jesus nos pede para que saiamos
daqueles costumes antigos sagrados dos israelitas, devemos seguir esta e as
demais vontades de Deus. Jesus nos pede que apenas o sigamos na busca do Deus Pai,
que é Espírito e Verdade.
Então, pergunta-se: por que as igrejas
exigem o dízimo e até dizem ser um compromisso de fidelidade com Deus?
Simples!
Para a manutenção do poder de influênciar em todas as áreas
em que propicie a expansão dos negócios da igreja. Com isso, elas (as igrejas),
por meio dos dízimos, podem alcançar os altos poderes para abocanharem também
seus espaços nas coisas ditas materiais.
Tudo isso vem contra a vontade dos
ensinamentos de Jesus.
Diante desta observação o dízimo não tem
razão do por que da sua prática?
Sim, em Jesus, o crente fiel deve se
aproximar do Filho de Deus com o coração puro por meio das seguintes
observações que não são minhas e sim do Senhor Jesus: Deve crer Nele por ler,
ouvir e meditar sobre sua Palavra, qual seja: os Evangelhos da Boa Nova (Novo
Testamento).
Crendo firmemente em tudo o que está escrito na
Palavra, deve se arrepender de todas as suas transgressões pecaminosas e em
seguida, por livre e espontânea vontade, batizar-se nas águas em nome de Jesus
sob a testemunha de duas ou mais pessoas também crentes em Jesus.
Neste caso, pode ser no rio ou na praia
(sem poluição, logicamente), piscina de concreto ou de plástico, também pode
ser na bacia, no balde, enfim por emersão ou aspersão, não importa. O que vale
é que a pessoa arrependida se entregue por completo a Jesus, em espírito.
A pessoa a ser batizada, de preferência,
deve estar consciente de seus pecados, a partir dos 14 anos. Criança, se for
educada por pais cristãos, normalmente, não tem pecados. O batismo é para
arrependimento de quem tenha pecados.
O próximo passo é se converter da vida que
levava antes de conhecer e crer em Jesus, prosseguindo em diante num caminho de
santidade.
E o que é o caminho de santidade? É levar uma vida de plena
obediência a tudo o que aprendeu nos Evangelhos da Boa Nova.
Em seguida, aguardar pelo batismo do
Espírito Santo que é enviado apenas por Jesus. Homem nenhum tem este poder, não
se iluda.
Este batismo pode vir individual ou
coletivamente nas pessoas que estiverem reunidas unanimes no cumprimento
das vontades do Deus Vivo.
Quando isso ocorre, coletivamente, aí está a igreja
verdadeira que faz parte do Corpo de Cristo. Para isso ocorrer, todos devem
estar em perfeitamente harmonia de santidade. Sem isso, jamais se verá a Deus.
Num próximo artigo discorrei sobre a forma de
organização de uma igreja de pedras vivas do Deus Vivo em que Jesus é a única
autoridade que comanda este grupo de pessoas reunidas para louvar e adorar o
Senhor Deus, em Espírito e Verdade.
Se houver dúvidas ou deseja apresentar uma
questão, favor contatar o seguinte e-mail: seguidoresdaordemdejesus@gmail.com
ou então para josevanirdaniel@ibest.com.br.